terça-feira, 16 de novembro de 2021

BNCC - CRÍTICA EM ACÃO


A música é, em si mesma um instrumento pedagógico. Não há dúvida que ela educa! Educa para preservar a memória, a cultura, a história e a geografia do Brasil. Educa por falar de política: o barbarismo da censura na época da ditadura militar, o sofrimento vivido no exílio, por quem o regime de exceção perseguiu. A música educa porque apresenta e permite discutir algumas das nossas tradições e preconceitos mais arraigados: o machismo, o racismo, a homofobia, a violência, a divisão de classes...tudo isso, indicando pistas que consignam a aproximação da formação omnilateral com a ludicidade. 

Na escola, o espaço que é destinado ao trabalho com a música, geralmente não dá relevo a sua gênese, dificilmente, explorando as determinações da história que precipitaram a sua elaboração. Comumente, o trabalho validado pelo professor dos núcleos de artes escolares devota-se ao domínio de notas musicais e, conquanto, parafraseando Caetano Veloso concordemos com a letra da música “Tigresa” que exclama: “[…] como é bom poder tocar um instrumento [...]”, quando se investe somente no domínio da teoria musical – acordes, tons, partituras, etc – perde-se a oportunidade de tratar a música em sua dimensão totalizante: enquanto instrumento para educar em prol da formação humana omnilateral. 

Na música “Diariamente”, escrita por José Reis e cantada por Marisa Monte, a letra reivindica “[…] para todas as coisas dicionário [...]” e nós cá, em nossa iniciativa de ação extensionista “Memória e ludicidade para favorecer os diálogos MIT (multi, inter e transdisplinares) na experiência da escola sem sala de aula" reivindicamos atenção à importância da música para a formação de nossos jovens, especialmente, aqueles das escolas do campo. Reivindicamos mais atenção com a música, porque ela expõe narrativas sobre as determinações históricas que vão formando nossa identidade enquanto povo, enquanto nação. 

E se se quer falar de resistência “Para não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré conclama a reação contra os abusos perpetrados pela ditadora militar. Do mesmo modo, age Caetano Veloso e “Os mutantes” com o seu grito rebelado, na letra da canção “É proibido proibir”. O “Cálice” de Chico Buarque denuncia a brutalidade do regime promovedor da censura e dramaticamente interroga: como viver em tais circunstâncias? Ou para ser fiel ao autor, “como beber dessa bebida amarga, tragar a dor, engolir a labuta”? Em “Terra”, um Caetano Veloso saudaso de sua Bahia e a liberdade, declara o seu amor pela nacionalidade/territorialidade, extraída na experiência do exílio, enquanto Jorge Ben Jor e Dalva de Oliveira (Vicente Paiva - compositor) exaltam a essa nacionalidade/territorialidade, respectivamente nas letras das canções “País tropical” e “Olhos verdes”. Na letra da canção “A carne”, composta e cantada por Elza Soares ao mesmo tempo em que o racismo é exposto, viceja o objetivo da sua denúncia. Na letra da música “Boneca de piche” de Itamar Assumpção o “ser negro” é tomado como um "fardo" ao qual não se pode declinar, pois, ser preto não é algo que se dê ao "gosto" do autor. 

Nas músicas, nossas lutas também, não são esquecidas. João Bosco e Aldir Blanc, na letra da canção “O mestre sala dos mares”, por exemplo, homenageia a João Cândido Felisberto, líder da revolta da chibata. “Zumbi”, de Gilberto Gil dá loas ao herói da resistência dos negros. E da exaltação passa-se a crítica. Em “Nome aos bois” dos Titãs são apresentados os nomes de alguns dos maiores ditadores no século XX. E as músicas que educam para a conscientização são tantas, e são tão bonitas, e dão a letra tão fortemente! 

Pelo exposto acima, deixamos claro que a arte da música insinua-se, forjando um jogo em que a dialética “dá a letra”, colocando no mesmo plano poesia e ativismo enquanto possibilidade de aprender sobre o Brasil. A música não é somente argumento para a distração, ócio e o movimento. Ela educa, até mesmo quando é feita com o objetivo de deseducar. Na proposta da ação extensionista, projeto intitulado "Memória e ludicidade para favorecer os diálogos MIT (multi, inter e transdisplinares) na experiência da escola sem sala de aula", o objetivo é trabalhar criticamente o conteúdo das letras das músicas que serão selecionadas por nós, membros da equipe executora para criticar e melhor balizar a BNCC. 

Cumpre esclarecer que as canções mencionadas aqui, servem de referências, apenas, pois elas ilustram os temas da polêmica BNCC com um conteúdo crítico. A ideia é trazer algumas pautas para discutir a BNCC juntos. Queremos falar sobre política, preconceitos (o machismo, o feminismo, o racismo, a homofobia, a violência social), etc e problematizá-las através da música.

Para começar!!!...


A BNCC sugere o trabalho com o tema SAÚDE e como, não poderia deixar de ser, nós o aproximamos da pandemia, para 'dar a letra' em seu pior momento, tomar os cuidados necessários e perseverar, até que as coisas possam voltar a um novo normal. A letra da música "Pausa" é um alento para os ouvidos e o coração, porque fala de cultivar a esperança no momento em que todos nós mais precisavamos.



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E o que dizer da canção "Paciência", de Lenine? Além de Lenine demonstrar ter poderes premonitório  - brincadeira! - ele lança outro apelo a calma, a paciência e ao cuidado porque "a vida é tão rara".  

GêneroMPB


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Cartola descreve muito bem no verso  de sua canção  "Preciso  me Encontrar"  o sentimento que nós temos, depois de quase três anos da Pandemia do Covid-19,  no verso:

Quero assistir ao Sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver."

Artista: Cartola
Gênero: SAMBA





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A canção "Meus Heróis" do  rapper Fabio Brazza é um sopro de coragem para nossa  geração. Não é novidade que "existir e resistir" nesse cenário de tantos preconceitos, falta de empatia e intolerância, é no mínimo desanimador e desesperançoso.

Contudo, a canção de Brazza nos chama para o embate "Em busca de um bem maior, transformar o nosso redor, ser alguém melhor." Precisamos acordar é ter coragem como nossos
"Heróis" que não tiveram medo de lutar, e foram para o campo de batalha deixando seus nomes na história. 


Avante, que a luta é grande!
                               
[...] Desde os 11 anos eu queria ser um mártir
eu não tinha planos tinha sonhos como Martim
queria ser grande, Bob, Gandhi, Rosa Parks
espalhar ideias perigosas tipo Marxs [...]

[...] E me fazia caminhar em prol de um bem maior
e quanto mais eu caminhava, o sol se fez maior
fiz o que podia pra transformar meu redor
       e a cada dia, a cada dia, a cada dia, a cada dia, a cada
 dia me tornava um ser humano melhor  [...]

~

ArtistaFabio Brazza
GêneroRap


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

SESSÃO "PINGO NOS IS" E O FÔLEGO DA CONTRADIÇÃO


Na sessão "Pingo nos is e o folego da contradição" trazemos pontos polêmicos para o debate educacional. Acompanhe, comente!...Porque você pode não concordar com o que eu digo, mas nós, juntos, temos de trabalhar para garantir o nosso direito de colocar a luz do dia o modo como pensamos.

Na Sessão do "pingo dos is" de hoje Carlos Viana, líder da Teia dos Povos, Técnico em Agroecologia e Mestre em Desenvolvimento Regional Sustentável fala sobre o modelo de produção destruidor, imposto ao campo brasileiro. Assista, você vai gostar!


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Inaugurando a Sessão "Pingo nos is e o folego da contradição"  apresentamos o vídeo, porque Paulo Freire não pode ser considerado um autor marxista, e ainda assim oferecer um legado monumental à educação no Brasil.







terça-feira, 6 de julho de 2021

ESPAÇO DOS PODCAST´S


Nesse podcast Dr Paulo Roberto Baqueiro Brandão  discorre sobre "Os Conflitos por Terra e Trabalho"  responde questões muito pertinentes sobre o assunto.




Dr Paulo Roberto Baqueiro Brandão possui graduação em Geografia (Licenciatura) pela Universidade Federal da Bahia (concluída em 1997), especialização em Gerenciamento Ambiental pela Universidade Católica do Salvador (concluída em 1999), mestrado em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (concluído em 2004) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (concluído em 2013). Professor Associado (Classe D Nível I) dos cursos de Geografia, Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Campus Reitor Edgard Santos, em Barreiras (BA). Atualmente, é líder do Grupo de Pesquisa Dinâmicas Espaciais e Desenvolvimento Territorial e membro da Rede de Estudos e Pesquisas Cidades Médias e Pequenas da Bahia, Rede Mikripoli e Rede Brasileira de Estudos Geográficos sobre Comércio e Consumo. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, Geografia Histórica e Geografia do Turismo.


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Nesse podcast a nutricionista 
Emilly Assis,  especialista em ( Nutrição Clínica Funcional e Comportamental ) responde questões muito pertinentes sobre a  " Educação Alimentar e Nutricional"


A nutricionista Emilly Assis
, é especialista em (Nutrição Clínica Funcional e Comportamental )

Contatos:

emillyfassisnutri@gmail.com
@nutriemillyassis
73-998153096

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Nesse podcast a
Prof° Drª Iane Paiva, atualmente professora da (UESB) UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA , comenta questões muito pertinentes sobre o "Processo de envelhecimento, respeito a valorização do idoso no Brasil."




A Prof° Drª Iane Paiva, é docente no Programa de Pós-Graduação em Educação Física UESB/UESC e Professora Adjunta no curso de Educação Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/Campus Jequié), líder do Grupo de Pesquisa em Saúde, Fisiologia e Atividade Física (GPSFA), coordenadora do projeto de extensão Programa de Exercício Físico para a Saúde da Mulher (PROEM) e Editora Associada da Motriz: Journal of Physical Education (2016-atual). Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU/2008) e doutorado na linha de pesquisa Fisiologia Endócrino-Metabólica e Exercício Físico no PPG em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/2015). Administra o perfil @proem.gpsfa no Instagram e tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos temas: Exercício Físico, Envelhecimento, Menopausa, Saúde da Mulher e Doenças Cardiovasculares e Metabólicas.


Contatos: ianepaiva@yahoo.com.br ou iane.paiva@uesb.edu.br.

@proem.uesb
@
gpsfa.grupo


               
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Neste podcast o Sr. Domingos Ailton Ribeiro de Carvalho, Professor, Ambientalista e atual Secretário de Cultura e Turismo do Município de Jequié fala da promoção da cultura no período da pandemia, momento extremamente desfavorável para a sua produção. Ele fala da identidade cultural de Jequié e dos planos para a sua recuperação.



Domingos Ailton Ribeiro de Carvalho possui Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (1997) e Mestrado em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2001). Atualmente é docente do Governo do Estado da Bahia. Foi professor substituto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB e professor visitante da Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos temas: literatura, leitura, produção de texto, jornalismo ambiental, cultura popular, produção cultural, desenvolvimento sustentável e memória social e documento.


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No podcast "Saúde mental na pandemia" a psicóloga clínica, Dra. em Psicologia (Mackenzie), Adriana de Fátima Ribeiro aborda o conceito de saúde integral e nos oferece boas reflexões sobre o que podemos fazer para nos mantermos saudáveis no cenário da pandemia.

Adriana de Fátima Ribeiro, possui graduação em Psicologia, fez Mestrado e Doutorado em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.Tem experiência na área de Psicologia clínica, especialmente na área de avaliação cognitiva com ênfase em Processos Cognitivos e Atencionais, atuando principalmente nos seguintes temas: atenção e percepção, aspectos cognitivos do desenvolvimento e suas alterações presentes no TDAH e em outros transtornos do neurodesenvolvimento e síndromes genéticas. Atualmente faz parte do núcleo de pesquisa como colaboradora nos projetos: 1° Contribuições interdisciplinares das avaliações neuropsicológica, comportamental e clínica na compreensão das queixas de desatenção hiperatividade e impulsividade em crianças e adolescentes; 2° Efeitos de uma intervenção parental de práticas educativas sobre dificuldades cognitivas e comportamentais de crianças com TDAH: Repercussões escolares e familiares; 3°Intervenção neuropsicológica, comportamental e orientação psicoeducativa em distúrbios do desenvolvimento e 4° Correlações entre avaliações neuropsicológica, comportamental e clínica e testes computadorizados de atenção para rastreamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em crianças e adolescente


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No dia 13 de setembro de 2021, se estivesse vivo, Paulo Freire completaria 100 anos. 

Nós, responsáveis por esse blog temos uma pauta mais ou menos definida que implica em discutir criticamente a BNCC, oferecendo materiais que apresentem transversalmente os temas desse documento. Nós temos essa pauta mas, não podemos ficar silenciosos ante a homenagem necessária ao patrono da educação brasileira.

Sua obra é uma ferramenta do 'esperançar' de todos nós, educadores. Inspiração para muitos e, por essa razão, nossa homenagem vem exatamente por meio da fala do Prof. Dr. Hayaldo Copque (Ator e Diretor Teatral) que nos apresenta O TEATRO DO OPRIMIDO, legado do também diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, Augusto Boal que, tomado pela voz que conclama e quer conscientizar do Paulo Freire nos apresenta um teatro da revolução, aonde todos atuam no esforço fazer cessar as vozes opressoras.


O Prof. Dr. Hayaldo Copque (DCHL/UESB) Professor adjunto da área de Teatro na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), no Departamento de Ciências Humanas e Letras. Com pesquisas na área de Dramaturgia, aborda atualmente temas relacionados à inserção do real e à busca pelo engajamento social em dramaturgias políticas. Possui mestrado e doutorado em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (PPGAC/UFBA) e bacharelado em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral também pela UFBA, onde ainda atuou como professor (2012-2014). Vice-presidente regional da Associação dos Docentes da UESB (ADUSB). Também atua como dramaturgo e diretor teatral.


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Algumas transcrições de uma fala contundente!!!

 

 “...Espero que estejam bem na medida em que ainda atravessamos esse contexto fúnebre da pandemia...”

“...Já se tem vacinas para imunizar toda a população, mas como aqui a pandemia é um projeto dentro das necropolíticas estamos postos a conviver nesse caos. Mas há resistência!...”

“Lutamos contra o vírus COVID 19 e ao mesmo tempo, aqui no Brasil, lutamos contra o verme que ocupa a Presidência...”

“...No tocante a BNCC, primeiro eu quero destacar que, ao longo da história são as classes dominantes ou hegemônicas que detém o poder e o controle das escolas, a reproduzir e manter a ordem do sistema econômico vigente, restando aos professores formar estudantes para ajustá-los a ordem existente...”

"...a BNCC simplesmente apagou a educação ambiental...".




Profa. Dra. Silvana do Nascimento Silva (DCB/UESB)


A Profa. Dra. Silvana do Nascimento Silva é licenciada em Biologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (1997). Especialista em Metodologia do Ensino Superior (2000). Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (2001). Doutora em Ensino, Filosofia e Historia das Ciências - UFBA, com doutorado-sanduíche pelo Programa ERASMUS (Bolsa da União Europeia) na Universidade do Minho em Portugal. Professora Adjunta da área de Educação do Departamento de Ciências Biológicas (UESB). É docente, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores (DCB/UESB). É coordenadora do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Formação de Professores - GPEAFP. Coordena o Laboratório de Ensino de Biologia (LEBio-UESB, 2019-Atual).  





 


sábado, 3 de julho de 2021

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. TEMAS TRANSVERSAIS. PONTOS PARA UM TRABALHO CRÍTICO E RECOMENDAÇÕES



Educação Fiscal


















 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, RESPEITO A VALORIZAÇÃO DO IDOSO












O Processo de envelhecimento é um tema de muita relevância, pois envolve vários contextos e situações do nosso dia a dia. Em linhas gerais o envelhecimento é um processo gradual e contínuo que consiste na alteração natural de algumas funções corporais de pessoas adultas, especialistas consideram a velhice a partir dos 65 anos. Mesmo sabendo a importância de estudar a velhice , o tema ainda é pouco refletido a entendido por  boa parte da população.

Dados revelam que o  Brasil está caminhando para um envelhecimento demográfico jamais imaginado alguns anos atrás. Segundo o (IBGE) Instituto brasileiro de geografia e estatística.

“A população brasileira não é mais considerada jovem, sendo composta atualmente por aproximadamente 11 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade e com uma previsão de ser quase 32 milhões (13,8% da população geral) em 2025.”

A população está  envelhecendo, e é necessário entender quais as implicações em nossa sociedade. Existem pontos essenciais para nossa reflexão como, o aumento de idosos abandonados em casas de apoio ao idoso, em sua própria casa, outra questão é a própria violência contra os idosos que  tem várias vertentes, como moral ou psicológica, xingamentos, impedimento do idoso receber visitas, negligência do cuidado, abandono e abuso financeiro.



 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
































Além de fazer parte dos direitos e deveres de todos inseridos no espaço público, a educação no trânsito ensina valores essenciais para a formação do caráter de um bom cidadão, como cordialidade, respeito, solidariedade e senso de responsabilidade. Por isso, é fundamental que o assunto comece a ser abordado na infância, enquanto o indivíduo começa a se entender como parte de um todo e aprende, seja na escola ou em casa, a conviver em sociedade. Esse aprendizado garantirá que, mais tarde, ele faça parte do trânsito de uma maneira segura e consciente. Órgãos públicos como o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e os Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito), por exemplo, promovem campanhas educativas com o intuito de conscientizar a população sobre os riscos do trânsito para motoristas e pedestres que não seguem as normas vigentes — como não dirigir alcoolizado, usar o cinto de segurança, atravessar a rua na faixa de pedestres, etc. — e os impactos sociais dessa negligência.

Além das campanhas, os órgãos públicos promovem eventos para discutir e formular projetos de conscientização no trânsito. Um exemplo disso é o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que promoveu o III Encontro Nacional de Educadores, que reuniu educadores de trânsito de todo o Brasil para elaborar ações para o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). Na ocasião, foram discutidas problemáticas das vias, como a velocidade permitida, e os temas para as campanhas educativas em 2019.

Outra responsabilidade dos órgãos públicos é normatizar e regular o trânsito, implementando leis e fiscalizando sua aplicação, bem como a punição dos infratores. Essa função, inclusive, é fundamental não só no processo educativo como também na manutenção da organização no trânsito. As empresas, principalmente as que atuam no mercado de transportes, são essenciais quando falamos em educação no trânsito. O principal papel delas é manter os seus motoristas bem capacitados e treinados.

Um estudo do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) demonstrou que, 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas. Há inúmeras razões por que se deve ensinar trânsito nas escolas; dentre elas, a mais importante é resolver o problema dos acidentes, das vítimas e das mortes. Principalmente porque o índice de acidentes e mortes no trânsito envolvendo crianças é, de fato, muito alto em nosso país. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil crianças, de 0 a 14 anos, morrem; e outras 140 mil sofrem acidentes no trânsito anualmente. Os dados de fatalidades no trânsito brasileiro são alarmantes. Isso precisa mudar! E a mudança começa na escola! O desrespeito à sinalização é uma das principais causas de acidentes no trânsito. Segundo pesquisas recentes, as principais causas dos acidentes de trânsito são:

→Exceder a velocidade permitida e alertada pela sinalização ;

→Não usar o cinto de segurança;

→Dirigir alcoolizado;

→Dirigir drogado;

→Praticar violência por intolerância ;

→Dirigir falando ao celular;

→Conduzir o veículo com sono;

→Estar desatento ao dirigir; entre outras.

Falta de atenção, excesso de velocidade e desobediência à sinalização têm destaque na relação apresentada.

Certamente, essas evidências se encaixam no rol de atitudes de indisciplina e de desrespeito, o que justifica a importância de se ensinar trânsito, assimilado ainda a outros importantes temas transversais, em especial: ética; pluralidade cultural; meio ambiente e saúde.

Entretanto, as ações escolares volta das para a educação no trânsito são intensificadas predominantemente na Semana Nacional de Trânsito, no mês de setembro, ou em decorrência de algum fato novo, como algum acidente ocorrido nas imediações da escola, ou com grande impacto no estado, no país. Infelizmente, o tema trânsito ainda é pouco explorado no cotidiano pedagógico das escolas brasileiras. Isso tem de mudar!

Há inúmeras razões por que  se deve ensinar trânsito nas escolas; dentre elas,  a mais importante é resolver o problema dos acidentes, das  vítimas e das mortes, principalmente envolvendo crianças. A educação para o trânsito visa estimular no aluno hábitos e comportamentos seguros no trânsito, transformando o conhecimento em ação, por meio de observação, vivências e situações encontradas no seu cotidiano, bem como a interpretação crítica do mundo onde vive, interferindo no seu contexto. A educação para o trânsito se dá em um processo contínuo de construção de conceitos e valores, para o exercício da cidadania.

Em suma, é na escola que se conscientiza a criança em relação ao trânsito, criando nela valores como companheirismo, cooperação, tolerância, comprometimento e solidariedade.




DIVERSIDADE CULTURAL

























A diversidade cultural, como a própria expressão sugere, refere-se aos diferentes costumes e tradições de um povo, podendo ser representado através da língua, das crenças, dos comportamentos, dos valores, por meio da culinária, da política, da arte, da música, dentre tantos outros elementos.
Presente em todo e qualquer grupo social, a diversidade representa a pluralidade e o respeito a tudo que é diferente aos olhos da sociedade. O conceito desse termo, portanto, vai muito além da definição atribuída nos dicionários.
A diversidade cultural também está atrelada ao sentimento de pertencimento e aceitação da identidade de cada indivíduo que compõe um grupo. Não é à toa que a UNESCO em sua declaração universal sobre a diversidade cultural diz, no artigo 4º, que:
A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito pela dignidade da pessoa humana. Implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones (nativos ou indígenas). Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance.
A diversidade cultural brasileira deriva da intensa e complexa diversidade étnica.
A diversidade cultural no Brasil é ampla desde o processo de colonização de nosso país. Prova disso é o fato de que não há um traço fenotípico único que caracterize o brasileiro, como existe com povos de diferentes localidades da África e da Europa, da Índia ou dos países da Ásia Oriental.
Desde 2002, o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento é comemorado no dia 21 de maio. A efeméride foi instituída pela Assembleia das Nações Unidas (ONU) e marca a aprovação pela Unesco da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. 
A data tem como objetivo chamar atenção para a importância do respeito e da preservação da diversidade cultural, considerada um dos elementos fundamentais para o desenvolvimento sustentável e a manutenção da paz no mundo. Em sociologia, diversidade cultural diz respeito à existência de uma grande variedade de culturas antrópicas. Refere-se à inclusão de diferentes perspectivas culturais em uma organização ou sociedade. Há vários tipos de manifestações culturais que nos revelam essa variedade, tais como: a linguagem, comida, vestuário, religião e outras tradições como a organização da sociedade.
A diversidade cultural é importante porque o nosso país, os locais de trabalho e as escolas são cada vez mais constituídos por vários grupos culturais, raciais e étnicos. Podemos aprender uns com os outros, mas primeiro, temos de ter um nível de entendimento um sobre o outro. Aprender sobre outras culturas ajuda-nos a compreender diferentes perspectivas dentro do mundo em que vivemos. Ajuda a dissipar estereótipos negativos e preconceitos pessoais sobre diferentes grupos.
Além disso, a diversidade cultural ajuda-nos a reconhecer e a respeitar “formas de ser” que não são necessariamente nossas. Para que, à medida que interagimos com os outros, possamos construir pontes para confiar, respeitar e compreender entre as culturas.




CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS















 








































À medida que a ciência avança, também vão surgindo novos avanços no campo tecnológico, propiciado pelo avanço da própria ciência. Essa evolução permite ao ser humano conquistas em diversos âmbitos, principalmente no que se refere à educação. 

A pandemia do novo coronavírus que tomou o mundo inteiro de assalto no final do ano de 2019 nos mostrou o imenso potencial das ciências aliadas à tecnologia, tanto no campo da educação quanto no campo da saúde, esse último sendo o produtor de uma vacina no tempo recorde de um ano. Na educação, foi tangível o nível de influência da tecnologia, tendo as aulas presenciais sido suspensas por conta do risco de infecção com o novo vírus. As aulas agora eram ministradas online ou remotamente, e o contato entre as pessoas, alunos e professores passou a ser virtual, coisa que seria impossível antes da invenção da internet,  oficialmente em 1969, sendo seguida pela criação de plataformas online a partir da década de 90, com o surgimento do ensino a distância. 

As possibilidades de uso da tecnologia são infinitas, mas vamos ater o debate ao campo da educação, a internet é uma fonte cheia de possibilidades de aprendizagem que, se mediadas, se tornam um importante aliado do professor e também do aluno na construção de conhecimentos, tanto para aprendizagens coletivas quanto individuais, por se tratar, na maioria dos casos, um item presente no nosso dia a dia que está a um clique de distância. 

Uma das maiores preocupações dos professores era como deixar o celular fora da sala de aula, hoje, gira em torno de buscar uma forma de integrar esse elemento na sala de aula, tornando o aprendizado mais interessante para o aluno, utilizando aplicativos e plataforma de ensino que possam agregar no processo pedagógico, tornando-o mais leve  e transcendendo os limites impostos pelos recursos didáticos, tendo uma fonte maior de acesso a informação que é a internet. Hoje em dia são vários elementos tecnológicos que podem ser incluídos na educação como jogos, vídeos aulas, realidade virtual, podcasts, webinários, entre outras possibilidades. 

Como sempre há o lado obscuro da força, essas tecnologias têm que ser mediadas e tratadas com seriedade quando se trata de educação. As ciências apontam que em crianças entre 6 e 10 anos: o máximo de tempo por dia nos dispositivos eletrônicos deve ser de 2 horas; adolescentes entre 11 e 18 anos: até 3 horas diárias e aconselha-se nunca “virar a noite”; para todas as faixas etárias: não utilizar telas durante as refeições e desligar os dispositivos uma a duas horas antes de dormir, e sempre manter uma postura que não prejudique a coluna e não exceder o máximo de horas indicadas, lembrando que eles devem ser aliados na aprendizagem, e não prejudiciais, além de que, no caso dos menores, deve haver o controle dos pais com relação a inserção de seus filhos nos meios digitais, recurso oferecido por diversas plataformas como Google e Youtube, por exemplo. 

Se antes o debate acerca desse tema já era importante, depois da pandemia que nos obrigou a dar mais atenção para esse assunto, o tornou essencial, que obrigou as escolas a abandonar o modelo tradicional de ensino ao adotar soluções tecnológicas por conta da exigência de distanciamento social. Esse é um tema muito abundante e exige uma série de considerações, desde o acesso a internet e aparelhos eletrônicos até o planejamento pedagógico que englobe essas tecnologias, mas, por enquanto, devemos considerar os avanços positivos que esses elementos trouxeram às metodologias de ensino



 EDUCAÇÃO FINANCEIRA

 




















A educação financeira tem por propósito auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, nas suas decisões de poupança e investimento, no seu consumo consciente e na prevenção de situações de fraude. No dia a dia da maioria das pessoas, a educação financeira pessoal serve para garantir que o dinheiro que se tem e o que se ganha sejam gastos de maneira consciente, evitando dívidas e possibilitando a criação de reservas para emergências ou para a realização de sonhos no futuro. Além disso, ela também pode ajudar quem já está endividado a quitar a dívida, ou fazer com que o seu dinheiro aumente, através de decisões inteligentes de investimentos. Para os mais jovens, uma educação financeira criada desde cedo pode ser uma das maneiras de como atingir a independência financeira de maneira mais rápida e sólida. Uma boa educação financeira permite que você controle o seu dinheiro, ao invés de ser controlado por ele. O principal objetivo da educação financeira é mudar a sua relação com o dinheiro: ao invés de “acumular cada vez mais”, é pensar em como viver cada vez melhor. O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida. 



                      DIREITOS HUMANOS

                                             



                          EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


                                                 



















Os direitos humanos são uma importante ferramenta de proteção a qualquer cidadão no mundo. Ainda assim, existem diversos casos de desrespeito a esses direitos, colocando pessoas em situações de abuso, intolerância, discriminação e opressão. A promoção desses direitos é imprescindível para o pleno exercício de qualquer democracia.

Os direitos humanos consistem em direitos naturais garantidos a todo e qualquer indivíduo, e que devem ser universais, isto é, se estender a pessoas de todos os povos e nações, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, nacionalidade ou posicionamento político.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. São exemplos de direitos humanos o direito à vida, direito à integridade física, direito à dignidade, entre outros.

Na educação, esses direitos se refletem na organização do currículo, que deve tratar das temáticas relacionadas ao assunto, oferecendo uma educação em que o indivíduo tenha consciência dos seus direitos e deveres, e do respeito com que deve tratar as diferenças.

A escola é o lugar mais importante para se aprender sobre os direitos humanos, é nela que se deve trabalhar os debates acerca da prática e promoção dos direitos humanos essenciais. Além de trazer para a aula as pautas relacionadas a esse assunto, a escola pode, e deve, desenvolver na prática os direitos humanos através de projetos e ações que estimulem e conscientizem sobre a existência desses direitos.  


                                        CONSUMO

                                 EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO

A educação para o consumo ou do consumidor, constitui uma variável de formação integral do sujeito, incidindo na sua participação ativa na comunidade ou sociedade. Nesse ponto, são abordadas educação ambiental e para o consumo na formação do consumidor crítico.A sociedade atual possui na atividade de consumo alicerce central, originando-se daí sua eminência. Nela se desenvolvem as identidades sociais e há o sentimento de pertencimento. A educação ambiental é outro ponto vital para despertar a consciência e o melhor entendimento dos problemas que afetam o meio ambiente. Essa educação deverá formar indivíduos com comportamentos positivos em relação ao meio ambiente, com clareza da importância dos recursos naturais e a boa utilização dos mesmos. A importância da educação e da formação de uma nova postura torna-se fundamental para a conscientização da população sobre suas responsabilidades para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta garantindo o equilíbrio do meio ambiente com uma postura ética, responsável e solidária.

Atualmente as questões do aquecimento global, desertificação, tempestades e chuvas torrenciais são fenômenos que poderão ser resultantes de danos causados ao meio ambiente e aos seus ecossistemas. A extinção de espécies e o surgimento de doenças e pragas também fazem parte dos problemas relacionados com contaminação e poluição de origem urbana, agrícola e industrial. A degradação ambiental pode ser definida como toda ação ou omissão do homem que, pela descarga de material ou energia atuando sobre as águas, o solo, o ar, causa um desequilíbrio nocivo, seja ele de curto ou de longo prazo sobre o meio ambiente. A preocupação maior com meio ambiente ganhou relevo no início da década de 70, com a Conferência das Nações Unidas de Estocolmo em 1972, que publicou o documento conhecido como Declaração sobre o Meio Ambiente Humano. Esse evento teve como objetivo chamar a atenção de todos os países para a necessidade de se viver em um ambiente de qualidade e que este, para tanto, precisava ser preservado. Foi quando se começou a falar em desenvolvimento sustentável. Tal desenvolvimento implica numa forma de produção que seja suportável pela natureza. Era preciso equilibrar o desenvolvimento com o meio ambiente de qualidade.


MEIO AMBIENTE



Educação Ambiental


























O meio ambiente é o conjunto de unidades ecológicas que funcionam como sistema natural, é formado pela flora e pela fauna, mas ultimamente vem sofrendo muito com a degradação causada homem, através do esgotamento dos recursos naturais, como a água, o solo, destruição em massa de ecossistemas e a extinção de várias espécies da (Fauna e Flora). Essa utilização sem medidas e sem preocupação com o meio ambiente pode gerar muitos problemas, inclusive para a saúde humana, os poluentes tóxicos podem causar problemas respiratórios como pneumonia e asma. A perda da biodiversidade implica na manutenção do equilíbrio de ecossistemas, que não podem subsistir se não houver a preservação desses bens naturais. Com o passar dos anos, os dados tornam-se ainda mais chocantes: no Brasil, por exemplo, ao longo de 2020, o Brasil viu recordes no aumento da devastação, nas queimadas e um avanço da destruição em áreas protegidas – como Terras Indígenas Unidades de Conservação. Os grandes potencializadores desses agravantes segundo a equipe de Ciências do WWF-Brasil foram, “ O desmantelamento dos Órgãos e mecanismos de controle e as mensagens dúbias do Governo Federal com relação ao problema contribuíram para potencializar o aumento do desmatamento, com uma percepção generalizada de impunidade entre os grupos que investem na invasão e desmatamento de terras públicas e o agronegócio." A impunidade e um Governo desequilibrado corroboram para um cenário de devastação ambiental, os números estão em crescimento exponencial e não à perspectivas melhores, para se ter uma ideia, “ De acordo com o sistema DETER, do INPE – que é utilizado para guiar as ações de fiscalização – somente entre agosto e dezembro de 2020, foram identificados 3.399 mil Km² de desmatamento na Amazônia. “ É importante que nós saibamos como cuidar da natureza, e apoiar instituições, ONG´s e empresas amigas do meio ambiente, que promovam a preservação e cuidado com os bens naturais. De acordo com a Organização das Nações Unidas, em uma conferência mundial realizada em dezembro de 2019, a contar pelo ano de 2020, a humanidade tem cerca de 7 anos para mudar o cenário climático mundial antes que a temperatura da terra aumente consideravelmente e ocorra uma catástrofe. O relógio com a contagem regressiva pode ser observado na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Nessa conjuntura, podemos perceber o quão é importante adotar medidas que diminuam os impactos negativos à natureza, evitando assim uma série de desastres. A natureza desempenha um papel vital no planeta, sem ela a vida humana é impossível pois tudo está em perfeito equilíbrio, por isso a importância da manutenção e preservação do meio ambiente.


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SAÚDE NA BNCC

Educação Alimentar e Nutricional (EAN)


Para o MEC a "[...] Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis, no contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional [...]"...  

...e por essa razão, oferecemos um recurso que permite trabalhar com o assunto.
































Você sabia que o modo como você come, tem há ver come tem a ver com o modo como você vive? Pois é, quem já teve oportunidade de viajar para países mais desenvolvidos que o nosso, deve ter percebido que o tempo de um almoço é o tempo de pôr uma bandeja de fast food em cima de uma mesa ou lixeira para comer um sanduíche com batata frita e refrigerante. Comer de forma saudável é um luxo para essas pessoas que, simplesmente não tem espaço na sua agenda para se alimentarem melhor.

O paradoxo de tudo isso é que, enquanto há pessoas que, apesar de terem recursos não tem tem tempo para comer, há pessoas que passam fome porque simplesmente não dispõem de recursos para se alimentar.

Dados do mapa da fome no mundo são categóricos em informar sobre a gravidade da situação.

 

No Brasil a situação é dramática, também.
 


Ante essas informações aterradoras, é indispensável que você saiba que a fome é uma produção que só pode ser explicada quando entendemos a lógica sociometabólica da divisão de classes no capitalismo. 

E do que se trata, não é da escassez dos alimentos, mas sim de um projeto político de produzir a fome, como consequência da estratégia geopolítica da apropriação privada da terra e da estratégia de acumular. 

Para os camponeses de áreas de acampamentos e assentamentos comer decentemente, extraindo da terra o seu sustento é algo seminal, e é por isso que ao abordar o tema da produção de alimentos, não só precisamos falar de estratégias de alimentação e nutrição saudáveis, mas precisamos trazer à frente também, o debate sobre soberania alimentar.

Monaliza Meira Simões e eu, Tânia Regina Braga Torreão Sá elaboramos um material para o Curso "As matrizes pedagógicas do MST. Quando a escolarização não basta" (2019) que queremos compartilhar com você.  

Começamos oferecendo ao camponês algum entendimento sobre o seu papel na construção da soberania alimentar


X

 

E nós não prescindimos de fazer, pela importância que o assunto têm algumas recomendações aos educadores para trabalhar com o assunto:

  •  Dispostos a fortalecer o compromisso de ação - reflexão - ação da realidade, apresente aos seus alunos os alimentos que compõem a sua dieta: frutas, verduras, hortaliças, carnes, etc e critique os hábitos alimentares 'estrangeirados';
  • Explique que comer muito não necessariamente significa comer bem, afinal, se comer muito significasse ter boa saúde, a obesidade não seria considerada uma doença;
  •  Não se esqueça de dizer que a fome é uma produção;
  • Pratique a agroecologia e critique o agronegócio;
  • Exalte as vantagens do modo de produção agroecológica por ela estimular o contraponto com ao modo de produção da monocultura.


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A saúde na pandemia 

 

Para início de conversa, é preciso que se diga que a definição de saúde não tem haver com a ausência de doença. A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças

Nas circunstâncias atuais, de instalação de uma pandemia que agora arrefece no Brasil graças a vacinação, não poderíamos deixar de iniciar de outro lugar, senão, do tema SAÚDE, a fim de oferecer a nossa contribuição ao debate do tema e, principalmente, reiterar que, não podemos nos esquecer das medidas profiláticas de cuidado.  























E como a ideia é que, esses materiais cheguem aos alunos de escolas de assentamentos e acampamentos camponeses, preparamos algumas instruções específicas para a aplicação de medidas profiláticas de cuidado.

Nos acampamentos e assentamentos como presumimos que estes se instalam em áreas próximas à fontes de água, é oportuno, destacar a necessidade de cuidado adequado com esse recurso, como medida de cuidado para a não contaminação, por isso:

  • Ferva ou filtre a água que será utilizada para beber e cozinhar alimentos;
  • Se banha em chuveiro e água corrente. Evite a contaminação por cistossomas em águas paradas ou sujas;
  • Lave as mãos com água corrente;
  • Se você vai espirrar, cubra a boca;
  • Use sabonete para lavar as mãos, e se você não tiver sabonete disponível, indicamos alguns sites de receitas que podem facilitar a fabricação do seu próprio produto (https://www.dicasdemulher.com.br/sabonete-artesanal/, https://www.vivadecora.com.br/revista/como-fazer-sabonete-artesanal/ e https://www.rimaq.com.br/blog/receitas-sabonete-artesanal/). Quem sabe, inclusive, fabricando o sabonete você não consiga alguma renda extra para a comunidade?!...
  • Use máscaras nos ambientes que você divide com os outros. Se você não tem condições de adquirir a máscara de TNT (tecido não tecido) que é vendida nas farmácias e que custa em torno de R$35,00 a R$40,00, faça a sua própria com resto de tecido que você tem em casa.
  •  Vacina boa é vacina no braço, por isso preste bastante atenção ao calendário de vacinação de sua Secretaria de Saúde Municipal e compareça no posto no dia em que for agendada a sua vacinação;
  • Se a sua vacina tiver 2 dose, dê um jeito de favorecer a lembrança de sua data de retorno ao posto;
  • E quando você tiver feito a cobertura vacinal completa, mantenha os cuidados com a higiene até que as autoridades de saúde pública indiquem  que você já pode relaxar.

 

A saúde na pandemia

BNCC - CRÍTICA EM ACÃO

A música é, em si mesma um instrumento pedagógico. Não há dúvida que ela educa! Educa para preservar a memória, a cultura, a história e a ge...